sábado, 5 de novembro de 2016

Pesquisadores descobrem por que o rio Amazonas flui ao contrário

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Alguns documentários como “A origem do Amazonas” já ressaltaram essa hipótese de que em algum momento, o rio Amazonas fluía em sentido contrário ao atual. Desde muito tempo, geólogos do mundo todo têm tratado de explicar o fenômeno pelo qual ocorreu essa inversão de fluxo deste gigantesco rio. De acordo com o doutor Victor Sacek, da #Universidade de São Paulo, o Amazonas corre para cima por causa de uma erosão terrestre.


Isso não era assim há 10 milhões de anos, quando a maior parte do que hoje é a bacia amazônica foi drenada por um rio que fluía do oeste do continente até desembocar em um gigantesco lago que ficava aos pés dos Andes do Norte. Era desse ponto que a água começava a fluir para o norte, até o atual Mar do #Caribe e, como o istmo do#Panamá ainda não havia se formado, a água corria posteriormente para o oeste do oceano Pacífico. O pesquisador demonstra em seu estudo que a elevação dos Andes permite explicar o processo de inversão no fluxo do rio Amazonas em períodos de tempo correspondentes. À medida que as montanhas se elevaram, interceptaram maiores volumes de nuvens chuvosas, causando uma erosão maior.

No princípio, o grau de elevação da Cordilheira dos Andes originou a irrupção de um canal ao leste que, com o tempo, se transformou no paleolago de onde se esvaziava o Amazonas durante seu curso para o oeste. Mais tarde, porém, esse mesmo processo foi desacelerado, à medida que a erosão se acelerou para converter o antigo lago em uma série de zonas úmidas, conhecidas hoje como Formação Pebas. Embora os enormes pântanos de Pebas possuíssem um ecossistema semelhante ao que existe hoje, a acumulação de sedimentos fez a região emergir ao ponto de as precipitações serem empurradas para o outro lado.


Fonte: Science Direct

O olho do furacão é calmo? Entenda o tamanho do perigo depois que ele passa

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Furacões são tempestades gigantes, com ventos que podem chegar a 257 km por hora e podem gerar mais de 2.4 trilhões de galões de 9 trilhões de litros de chuva por dia, explica o site da National Geographic. Deu nó na cabeça? Isso é só para ilustrar o quanto um desses pode ser perigoso.

Eles se formam em águas quentes dos oceanos e mares tropicais, onde o volume de evaporação de água é muito alto. Podem chegar a ter centenas de quilômetros de diâmetro e atuam em regiões costeiras, podendo levar a destruições de enormes proporções.
Olho do furacão: o que é e como se forma?

O famoso "olho do furacão" sempre gerou curiosidade. O nome é dado à região central do fenômeno climático, de intensa calmaria, praticamente desprovida de nuvens e ventos bastante brandos, de acordo com a definição do Instituto de AstronomiaGeofísica e Ciências Atmosféricas da USP (Universidade de São Paulo).

Costuma ter cerca de 20 a 50 km de diâmetro e é formado quando existe um fluxo de ar de cima para baixo, o que faz com que as nuvens se dissipem. Entretanto, o período de calmaria dura pouco tempo, minutos ou algumas horas.

Depois que ele passa é que está o perigo: chega a hora mais destruidora do furacão, que é quando se forma uma parede de nuvens em torno dele, onde os ventos são extremamente fortes, com nuvens de tempestade.

Fonte: Vix Ciência

Encilhamento: Política econômica tentou impulsionar a industrialização


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Encilhamento foi o nome pelo qual ficou conhecida a política econômica adotada durante o governo provisório do marechal Deodoro da Fonseca - o primeiro presidente da República. A mudança de regime político - da Monarquia à República - ocorreu num momento de graves desajustes econômicos. Um dos efeitos da crise foi a falta de dinheiro circulante no país.


Para resolver o problema, o governo pôs em prática uma política de incentivo à emissão de papel moeda. Historicamente associado ao nome do ministro da Fazenda Rui Barbosa, o programa buscava contornar o problema da falta de dinheiro para pagar os trabalhadores assalariados - cujo número havia aumentado sensivelmente com o fim da escravidão e a imigração de mão-de-obra livre - e viabilizar o processo de industrialização nacional.

Por isso mesmo, acabou recebendo o nome de encilhamento. Encilhar é o ato de colocar a cilha (cinta) na cavalgadura para prender a sela ou a carga. No hipismo, trata-se do preparativo para entrar com o cavalo na pista. Analogamente, era como se o Brasil se preparasse para um novo momento: a industrialização. E um dos preparativos principais naquela conjuntura era facilitar o crédito aos investidores.

Por outro lado, o nome encilhamento também remetia à agitação e à jogatina que dominavam os jóqueis durante as corridas. O mesmo aconteceu com a política econômica do governo Deodoro da Fonseca, cujos efeitos criaram um clima de grande confusão e desordem no mercado de investimentos da época.

Medidas e efeitos do encilhamento

Os últimos anos do Império e os primeiros da República representaram um período extremamente profícuo em debates a respeito da importância da industrialização para o Brasil. Em alguns casos, a bandeira republicana esteve associada à proposta modernizante pela via da indústria, e não mais da agricultura - caminho tradicional até então. Foi nesse contexto que se inseriu a política do encilhamento.

Sem abandonar o setor primário, do qual a economia brasileira e o próprio governo eram absolutamente dependentes, o programa dividiu o país em três grandes regiões bancárias autorizadas a emitir dinheiro, cuja garantia (lastro) eram títulos da dívida pública. Pressionado, o governo terminou credenciando outros bancos a emitirem papel-moeda, criando um volume de dinheiro circulante muito além do que o país necessitava.

Efeitos da política econômica

O efeito imediato dessa medida foi a desvalorização do mil reis, a moeda da época, seguida por um surto inflacionário, provocado pela injeção excessiva de dinheiro na economia. A desvalorização da moeda brasileira, por sua vez, levou ao fechamento de muitas empresas e à falência de tantos outros investidores.

A facilidade de créditos sem a devida fiscalização permitiu que os recursos fossem investidos em outro fim que não aquele para o qual haviam sido aprovados. No mercado de ações, a intensa especulação marcou o período do encilhamento. Muitas empresas-fantasma, que após obterem créditos fechavam suas portas, continuaram negociando suas ações na bolsa de valores - em alguns casos, até mesmo a preço crescente.

Embora seja quase sempre ligado à figura de Rui Barbosa (que não foi o único ministro da Fazenda de Deodoro) e à crise econômica que marcou o início da República, o encilhamento incentivou, ainda que de maneira limitada, a industrialização brasileira. Se de um lado, ele materializou o espírito liberal dos primeiros anos da República, de outro mostrou a debilidade do país para intervir na economia.

Ao mesmo tempo, o fracasso dessa política econômica ensejou o fortalecimento dos setores ligados ao setor primário e às posições defendidas pelos grandes fazendeiros, descontentes com o apoio a outro setor que não o primário.



Fonte: UOL Vestibular

Geografia do Uruguai


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A superfície terrestre do Uruguai se estende por 176.220 km². A República Oriental do Uruguai é o segundo menor país da América do Sul. As fronteiras do país são:


Sul – Rio da Prata.
Leste e Sudeste – Oceano Atlântico.
Norte e Nordeste – Brasil.
Oeste e Sudoeste – Argentina.



A paisagem do país é composta principalmente por planícies levemente onduladas, as pradarias, nas quais as maiores elevações oscilam entre altitudes de 200 e 500 metros, chamadas "cuchillas". A região é ideal para a criação de bovinos e ovinos, com 75% do território uruguaio coberto por terrenos de pastos. O restante, 25% do território, são bosques, embora sejam crescentes os desmatamentos nessas áreas. O ponto mais elevado do Uruguai é o cerro Catedral, 514 metros acima do nível do mar. Algumas regiões são muito semelhantes aos pampas argentinos.


clima do Uruguai é temperado, sendo ele o único país sul-americano que se localiza por inteiro na zona temperada. Chove com frequência de forma uniforme ao longo de todo o ano. A umidade relativa média anual oscila entre 70% e 75% em todo o país. Em janeiro o clima fica mais seco, sendo que a média de umidade nesse mês é de 65%. O mês mais úmido é julho, quando a média de umidade fica em torno de 80%.


A temperatura no Uruguai, apesar do país estar situado na zona temperada, é relativamente quente. No verão, de dezembro a março, a temperatura mais alta registrada foi de 44° C. Mesmo no inverno, de julho a setembro, o recorde de menor temperatura não ultrapassa os -11° C. Raras vezes ocorreu queda de neve no país, enquanto as geadas são muito freqüentes.


As grandes planícies favorecem as bruscas mudanças no clima. O vento pampeiro sopra do Norte em direção aos Pampas Argentinos é frio e às vezes intenso.


Os rios mais importantes do Uruguai são: Uruguai, Rio Negro (no qual existem hidrelétricas) e seus afluentes.


Montevidéu, a capital do país, fica na região leste do Uruguai, às margens do Rio da Prata. Considerando sua região metropolitana, na grande Montevidéu vivem aproximadamente 50% da população do país. Embora a capital esteja enfrentando os problemas comuns as grandes metrópoles, Montevidéu ainda é considerada a cidade latino americana com a melhor qualidade de vida.


Fonte: Brasil Escola

Entenda um Climograma/Pluviograma

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Clima Semiárido


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O clima semiárido corresponde é um dos tipos de clima que apresenta longos períodos de estiagem (seca), altas temperaturas (média anual de 27°), donde as chuvas são escassas e mal distribuídas.

As principais características do clima semiárido são:


- Baixa umidade

- Altas temperaturas
- Baixo índice pluviométrico
- Chuvas irregulares e escassas
- Pouca variação de temperatura (amplitude térmica)
- Solo pobre em nutrientes


No Brasil


No Brasil, o clima semiárido ou tropical semiárido é encontrado na região brasileira denominada de “Polígono das Secas”.


Abrange cerca de 11% do território nacional, localizado nos estados da região nordeste: BahiaCeará, Alagoas, PiauíParaíbaPernambucoSergipe e Rio Grande do Norte; e ainda, parte do sudeste do país, o norte de Minas gerais.



O bioma predominante desse clima é a caatinga, com predominância de vegetação xerófila, adaptada aos climas secos.


No Mundo


O clima semiárido está presente em diversas parte do mundo abrangendo partes da América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México), América do Sul (VenezuelaEquadorArgentina e Brasil) África (norte, central e sul), Europa (Espanha, Ucrânia, Rússia, Turquia), Ásia (Arábia Saudita, Iêmen, Cazaquistão, Mongólia, China, Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Quirquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Tadjiquistão, Paquistão, Afeganistão, Índia, Irã, Iraque) e Oceania (Austrália).


Problemas Sociais, Econômicos e Ambientais


As regiões que apresentam esse tipo de clima sofrem com problemas sociais e econômicos, gerados pela falta e escassez de água, dificuldade de desenvolver a agricultura, o que gera pobreza e más condições de vida. No caso do Brasil, o êxodo rural tem sido grande uma vez que as pessoas que ali vivem, fogem dos problemas causados pela seca.


Um dos principais problemas ambientais que afeta essa região é a desertificação, processo pelo qual ocorre a intensificação da formação de desertos, gerado pelas mudanças climáticas (aquecimento global, efeito estufa, etc.) e a seca extrema.


Além disso, a salinização do solo, gerada pelo desmatamento, manejo indevido do solo e a prática de uma agricultura inadequada, tem sido um dos problemas ambientais presentes na região do semiárido.



Fonte: Toda Matéria

A agricultura japonesa

Localizado no continente asiático e com extensão territorial de 377.801 quilômetros quadrados, o Japão é formado por cerca de 4 mil ilhas, sendo que 4 delas (Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kiushu) correspondem a 97% da área total do país, onde residem 127,1 milhões de pessoas.
O Japão se destaca no cenário internacional por apresentar elevadas médias nos indicadores socioeconômicos. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) japonês, com média de 0,884, é o décimo primeiro maior do planeta. O país apresenta grande desenvolvimento industrial, sendo, atualmente, a segunda nação mais industrializada do mundo. Mesmo com todos esses indicadores econômicos positivos, ele possui um problema quanto a um setor da economia: a agricultura.
A maior parte do território é formada por grandes conjuntos montanhosos (apenas 16% do território nacional é composto por planícies), fato que dificulta o desenvolvimento da agricultura, pois reduzidas áreas se tornam disponíveis para a sua realização. Nesse sentido, houve a necessidade da utilização de tecnologia na produção agrícola a fim de maximizar a produção alimentícia.
O alto desenvolvimento tecnológico nas atividades rurais resultou num significativo aumento da produção, entretanto, reduziu a captação de mão de obra para o trabalho no campo. Somente 7% da População Economicamente Ativa (PEA) do Japão está empregada no campo.
Mesmo com a aplicação de técnicas avançadas nas atividades rurais, a produção de alimentos no Japão é insuficiente para abastecer o mercado nacional, havendo necessidade de importar a maioria dos alimentos consumidos pelos japoneses. O arroz, porém, é o único produto agrícola que supre a demanda interna.
A rizicultura (cultivo do arroz) foi uma das principais atividades econômicas do Japão até meados do século XIX. Esse cereal é considerado o alimento mais importante dos japoneses, e o governo do país destina altos subsídios para o seu cultivo, pois o arroz faz parte da história e da cultura nacional, estando associado às comemorações tradicionais do país.
Além da rizicultura, no Japão também há o cultivo de beterraba açucareira, hortaliças, legumes e frutas, no entanto, a produção desses gêneros alimentícios é insuficiente para abastecer o mercado interno.
Todo esse processo faz com que os preços dos alimentos no Japão fiquem elevados. Para se ter uma ideia, até mesmo o arroz, que é produzido no país e recebe benefícios governamentais para o seu cultivo, possui valores bem superiores ao do mercado internacional. Essa regra também é aplicada para os outros alimentos importados pelo país.
Fonte: Brasil Escola

DIFERENÇAS ENTRE: PLUVIAL , FLUVIAL E NÍVAL

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DIFERENÇAS ENTRE: PLUVIAL , FLUVIAL E NIVAL

Pluvial

Pluvial é a água provinda das chuvas, que é coletada pelos sistemas urbanos de saneamento básico nas chamadas galerias de águas pluviais ou esgotos pluviais e que pode ter tubulações próprias (sendo chamado, neste caso, de sistema separador absoluto, sendo posteriormente lançadas nos cursos d'água, lagos, lagoas, baías ou no mar). As águas pluviais podem ainda juntar-se ao esgoto doméstico na tubulação destinada a este. Neste caso tem-se o chamado sistema besta.


Fluvial

Fluvial é um adjetivo que se refere às águas de qualquer rio. É comum o emprego do termo bacias fluviais em alusão às bacias hidrográficas, transporte fluvial em alusão a transportes realizados em rios e manancial fluvial em alusão ao manancial de rios de uma região. Transporte fluvial é quando você navega em um rio. O transporte fluvial era o mais importante meio de transporte durante a época dos descobrimentos (para países como Portugal e Espanha), pois era através dos rios que se transportavam (do modo mais rápido) as cargas para as cidades do interior (que se encontravam ao lado de rios).
Nival

Primeiro temos de falar do regime fluvial que corresponde ao volume de chuva dos rios durante o ano, se o aumento do volume das enchentes e vazantes foi provocado por chuva da chuva caracteriza-se portanto por regime fluvial. Caso a enchente e vazante sejam decorrentes do degelo em montanhas é denominado de regime níval, mas unicamente nesse caso. Às vezes podem ocorrer os dois casos em um mesmo rio (ex. rio Amazonas).
Fonte: A Geografia do Mundo

Impacto ambiental no Pantanal

O Pantanal é um dos biomas mais ricos em #biodiversidade do Brasil. Porém, apesar de ser considerado um bioma relativamente preservado, a busca por rentabilidade no local tem crescido, principalmente pela exploração de mercúrio, carvão e metais preciosos.
Em um sistema onde tudo está interligado, algumas mudanças podem desencadear uma série de problemas. A retirada de vegetação ciliar, aquelas que localizam-se nas margens do rio causam um problema conhecido como assoreamento.
Este fenômeno ocorre quando as encostas dos rios do Pantanal, quando desnudadas de vegetação, apresentam grande processo erosivo. Com isso, é muito comum e queda de sedimentos da natureza dentro dos rios, diminuindo sua profundidade. Na época de chuvas, o rio enche e alaga áreas que antes não ficavam cheias de água, desregulando completamento um ciclo, que compromete a vida de muitas espécies.
#turismo desordenado também tem contribuído com os problemas do Pantanal, porém há formas de fazer turismo sustentável, uma forma de explorar as riquezas pantaneiras sem degradá-la. Até mesmo a criação de gado, antes tímida, seguindo o ciclo vazão-cheia tem sido abalada.
O que está acontecendo com o #Pantanal é mais um reflexo da falta de fiscalização que infelizmente acaba contribuindo a destruição do bioma. De nada adianta ter códigos de leis enormes se nada é feito para cumpri-lo, ainda mais com as últimas mudanças que causaram polêmica nos últimos anos no código florestal brasileiro. O Pantanal está seguindo o mesmo caminho que seguiu a Mata Atlântica e que está seguindo o Cerrado e a #Amazônia, quebrar esta sina só depende do apoio dos governos e da população em geral.
Fonte: Ambientalista

Planalto da Borborema

Alguns estudos atribuem as origens do planalto ou serra da Borborema aos efeitos do clima. Ao longo de milhões de anos, as intempéries teriam moldado o relevo acidentado dessa região, formada pelas terras altas que dão um ar montanhoso a porções do interior de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte. Outros trabalhos debitam as origens do platô na conta de processos geológicos que ocorreram no período Cretáceo, entre 136 e 65 milhões de anos atrás. A separação da América do Sul e da África, que até então formavam um único bloco no antigo supercontinente Gondwana, fez nascer o oceano Atlântico e, segundo a teoria mais aceita, provocou um estiramento da crosta terrestre em trechos do Nordeste brasileiro. A camada mais externa da Terra se tornou mais fina na região e uma das consequências desse estirão seria o aparecimento de elevações em certos pontos, como o planalto da Borborema.
Um novo trabalho, feito pelos geofísicos Walter Eugênio de Medeiros, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e Roberto Gusmão de Oliveira, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), defende a hipótese de que outro mecanismo geológico, mais recente e de natureza distinta do esticão ocasionado pela separação dos continentes, também pode ter desempenhado um papel importante na formação do planalto nordestino. Segundo um artigo da dupla de pesquisadores, a ser publicado em agosto no Journal of South American Earth Sciences, o soerguimento da Borborema pode ser consequência de atividade magmática e de uma anomalia térmica profunda que teriam se iniciado há cerca de 30 milhões de anos naquele trecho do Nordeste.
Durante seu trajeto de ascensão das profundezas para a superfície do globo, material quente e fundido, basicamente magma basáltico, teria ficado aprisionado na zona limítrofe entre a crosta e o manto, respectivamente a camada mais externa e a intermediária da Terra. A diferença de densidade entre o magma e as rochas vizinhas teria provocado uma força no sentido vertical, o empuxo. “Essa força teria deformado a crosta e feito a região se elevar, dando origem assim ao planalto da Borborema”, diz Oliveira. “Não estamos dizendo que esse foi o único processo que levou à formação do planalto, mas, sim, que esse mecanismo também pode ser a causa profunda do surgimento da Borborema”, afirma Medeiros.
O foco do estudo são as chamadas condições isostáticas do planalto da Borborema, ou seja, as alterações no equilíbrio gravitacional entre duas estruturas internas da Terra: a litosfera, parte rígida que abrange a crosta e a parte superior do manto, e a astenosfera, segmento fluido do manto. Variações nesse equilíbrio produzem modificações no relevo terrestre e podem dar origem a montanhas ou depressões. As alterações podem ser causadas por forças localizadas na superfície ou no interior do planeta, ou em ambos. “O sistema funciona como uma estrutura elástica que flexiona quando as cargas são colocadas, mas recuperam sua condição inicial quando elas são removidas”, compara Oliveira.

Entenda a diferença entre os combates em Mossul e Aleppo

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Nos últimos dias tem se falado muito da tomada de Mossul e da ofensiva militar em Aleppo. No entanto, mesmo se o nome do grupo Estado Islâmico (EI) é frequentemente citado como sendo o principal inimigo, o contexto não é o mesmo nas duas cidades. Saiba o que está em jogo em cada um dos confrontos.
Após uma trégua que durou apenas três dias, as forças de Damasco, com o apoio da #Rússia, retomaram os ataques contra a cidade síria de Aleppo em 23 de outubro. Ao mesmo tempo, a ofensiva da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos para a tomada de Mossul, no #Iraque, entra em sua segunda semana. Em ambos os casos, os confrontos têm como palco grandes cidades sunitas controladas oficialmente por xiitas, grupos armados influenciados por tendências religiosas e uma coalizão internacional que intervém ao lado das forças locais. As consequências concretas desses dois cenários também são as mesmas, com civis em risco, muitas vezes servindo de escudo humano entre grupos rivais. Porém, como ressalta Karim Pakzad, pesquisador do Instituto de Relações Internacionais Estratégicas (IRIS, na sigla em francês) vários pontos separam essas duas guerras.
Inimigos diferentes em Aleppo e Mossul
Em Mossul, cidade com população de maioria sunita, as forças de Bagdá e a coalizão internacional combatem um único alvo: o grupo Estado Islâmico. Em 2014, o grupo jihadista sunita expulsou, sem muita dificuldade, o #exército iraquiano, composto basicamente de soldados xiitas. Desde então, o homens do EI extorquem dinheiro da população, em uma prática que ajudou a encher os cofres da organização terrorista.
“Mossul é considerada pelos extremistas a capital do EI no país. Se o exército iraquiano conseguir conquistá-la, isso significaria o fim da presença militar dos jihadistas no Iraque”, explica o especialista. “Mas essa vitória seria apenas do ponto de vista militar, pois o EI ainda tem uma influência enorme entre os árabes sunitas iraquianos”, comenta Pakzad.
Já na Síria, a situação é mais complexa. Desde o início da ofensiva dos rebeldes, em 2013, quando os opositores ao regime de Bashar al-Assad tomaram o leste de Aleppo, a segunda maior cidade do país está dividida ao meio. “Principal metrópole econômica, cultural e cultural síria, ela é muito importante para Damasco e para a oposição. Dizemos frequentemente que quem controla Aleppo, controla toda a Síria”, explica o especialista.
No entanto, mesmo se entre os combatentes “há grupos da oposição que são apoiados pelo ocidente, a organização mais importante e dominante na cidade é a Fath Al-Cham, formação que antes se chamava Al-Nosra e que, originalmente, era o braço sírio do grupo#terrorista Al Qaeda”, analisa o especialista. Por essa razão, “os ocidentais, e principalmente os norte-americanos, não falam diretamente de defender a oposição em Aleppo, e preferem alegar razões humanitárias e a proteção dos civis bombardeados” lançados por Damasco com o apoio de Moscou.
O papel da Turquia
A Turquia pede com insistência para estar associada à ofensiva contra a cidade de Mossul, afirmando que a presença dos extremistas do outro lado de sua fronteira representaria uma ameaça. O governo turco também teme que o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), protagonista de um #conflito com Ancara há 30 anos, consolide suas posições no norte iraquiano.
Porém, como lembra o pesquisador do IRIS, a participação de Ancara no conflito da região também está ligada a outros interesses. Como parte do norte do Iraque integrava o extinto Império Otomano até a Segunda #Guerra Mundial, vários representantes políticos turcos ainda consideram que Mossul e parte do norte iraquiano pertencem a Ancara. “Essa não é o opinião oficial do governo, que prefere alegar estar defendendo as turcomenos no Iraque, comunidade que etnicamente e linguisticamente turca, e que estaria em perigo”, lembra Pakzad. Mas o sonho de se construir ou não um “novo Império Otomano” ainda paira na cabeça de alguns turcos.
Já na Síria, desde o momento que a contestação ao regime de Damasco se tornou um movimento armado, em 2011, a Turquia interveio apoiando a Irmandade Muçulmana, que era, na época, uma das organizações importantes da oposição no território sírio. “O regime islâmico da Turquia viu nessa ocasião uma oportunidade de tentar levar a Irmandade Muçulmana ao poder na Síria, se tornando uma potência dominante na região”, analisa Pakzad. “Isso também correspondia ao momento em que Ancara via suas relações se deteriorar com Israel, com o Egito e com a Líbia. Erdogan pensava que, ao marcar pontos na Síria, seu país seria novamente uma grande potência na região.”

A participação turca também levanta o papel dos curdos, um povo sem país que vive principalmente em partes da Síria, do Iraque e da Turquia, e está no fogo cruzado da guerra. O grupo tradicionalmente reivindica uma região autônoma nas áreas em que são maioria, o chamado Curdistão.
A guerra contra o EI fez com que as forças curdas ganhassem o apoio dos ocidentais e algumas vitórias, como nas cidades de Kobane e Tal Abyad, alimentam a esperança de independência dos curdos.
Papel da Rússia e dos Estados Unidos
Os Estados Unidos orquestram a tomada de Mossul e também lideram a ofensiva em Aleppo. No entanto, se no Iraque Washington atua ao lado do governo de Bagdá, no caso sírio, os norte-americanos se opõem ao regime de Damasco, que conta com o apoio russo na luta contra os opositores de Bashar al-Assad.
A participação russa no conflito sírio é fortemente condenada pela comunidade internacional, que critica seu papel de aliado do presidente Assad, apontado como responsável direto pela morte de 400 mil pessoas e por um êxodo de mais de 5 milhões de moradores. Moscou é acusada contribuir nos ataques contra a população síria, enquanto o Kremlin afirma que os ocidentais estariam fazendo o mesmo no Iraque.

Nessa terça-feira (25) o chefe da diplomacia russa, Sergueï Lavrov, fez novamente um paralelo entre a ofensiva ocidental em Mossul e os ataques que Moscou tem realizado em Aleppo. Em conversa telefônica com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, o representante de Moscou disse que a coalizão estava preparando uma operação para libertar a cidade iraquiana. Em resposta, o representante de Washington deixou claro que são duas posturas diferentes. “Em Mossul, nós planificamos tudo com antecedência, enquanto que, em Aleppo, vocês não prepararam nada e a população está sofrendo”, disse Kerry.
Fonte: RFI Brasil
Questão 01)
  
Os gráficos abaixo demonstram duas situações climáticas distintas no Brasil:

 

a)   Caracterize os climas representados nos gráficos A e B;
b)   Identifique esses climas quanto às possíveis áreas de abrangência no Brasil.

Gab:
a)   A– Clima Equatorial: apresenta elevadas médias térmicas mensais; alta  pluviosidade durante o ano  e baixa amplitute térmica..
B–Clima Subtropical: apresenta no verão temperaturas elevadase no inverno,amenas, chuvas regularmente distribuídas ao longo do ano.
b)   A–predominante na região Norte. B–predominante na regiãoSul.

Questão 02)
   
Observe o climograma e o mapa a seguir.



a)     Descreva as principais características do clima representado no gráfico.
b)   Identifique qual das três cidades assinaladas no mapa apresenta as características do climograma acima e explique como o regime de chuvas atua sobre o processo de laterização dos solos nessa área.

Gab:
a)   As temperaturas são altas o ano inteiro, com pequena amplitude térmica entre o verão e o inverno. A estação chuvosa é o verão, sendo que no inverno ocorre uma forte redução das chuvas. Tais características são encontradas em áreas onde domina o clima tropical típico.
b)   A cidade é Cuiabá. O processo de laterização ocorre em áreas de clima tropical com alternância de estações chuvosa e seca. Essa alternância na precipitação provoca a lixiviação intensa dos solos, ou seja, muitos minerais são levados pelas águas de infiltração, provocando uma concentração de hidróxidos de alumínio e de ferro. O ferro confere ao solo uma coloração avermelhada e elevada acidez (pH alto de 8 ou 9). Como resultado desse processo forma-se a laterita (crosta endurecida) e os solos ficam pouco férteis. No Brasil, o solo laterítico é comum principalmente na Região Centro-Oeste.

Questão 03)
  
As condições climáticas semi-áridas prevalecem na maior parte do território nordestino.
Explique como elas influem sobre:
a)   a vegetação.
b)   a drenagem fluvial.
c)   a atividade agrícola.

Gab:
Em razão da semi-aridez, pode-se afirmar que a vegetação assume um caráter caducifólio e se adapta morfologicamente às secas. A drenagem fluvial assume um caráter intermitente ou temporário, e a agricultura se desenvolve apenas durante o período chuvoso ou logo após esse, havendo ainda a opção de cultivos irrigados.

Questão 04)
  
A Frente fria, que provocou queda de neve em Santa Catarina e Rio Grande do Sul e chuvas no litoral do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, perde a sua intensidade e desloca-se rumo ao Atlântico.
As regiões Centro- Oeste e Norte terão um dia quente, com muita nebulosidade e possibilidade de pancadas de chuva ao anoitecer.
Para o Nordeste, continua a previsão de tempo estável.
Acima, temos uma situação hipotética de previsão do tempo, na qual é possível notar a atuação de diferentes massas de ar em nosso território.
a)   Defina e caracterize a massa de ar responsável pelo fenômeno da frente fria.
b)   Identifique e denomine, no mapa abaixo, os Estados atingidos pela frente fria que esta previsão do tempo relata.

Gab:
a)   A massa de ar responsável pelo fenômeno da frente fria em questão é uma massa polar atlântica caracterizada por baixa temperatura e alta umidade.
b)

Questão 05)
  
Observe os dois climogramas a seguir:

Fonte: ALMEIDA, Lúcia M. A.; RIGOLIN, Tércio B. Geografia. São Paulo: Ática, 2002. p. 370–371.
Com base nos climogramas e em seus conhecimentos sobre o assunto, faça o que se pede:
a)   Apresente a semelhança do comportamento pluviométrico entre Belém e Curitiba.
b)   Explique as diferenças de temperatura média entre os dois tipos climáticos.

Gab:
a)   Não apresentam estação seca bem definida
b)   em I temos elevada temperatura sendo fruto da proximidade com o Equador; Em II, no inverno apresenta médias térmicas moderadas no inverno.

Questão 06)
 
Os climogramas abaixo representam dois tipos climáticos que ocorrem em território brasileiro. Observe-os e responda:

(Adaptado de http://www.climabrasileiro.hpg.ig.com.br)

a)    A que tipos climáticos se referem as figuras 1 e 2, respectivamente?
b)    Qual a vegetação característica das respectivas regiões?

Gab:
a)    A figura 1 refere-se à variação térmica e pluviométrica típica do clima subtropical. A figura 2 mostra a variação térmica e pluviométrica típica do clima semiárido.
b)    A vegetação característica da área onde se verifica o clima subtropical é de campos ou mata das araucárias. A característica da área onde se verifica o clima semiárido é a caatinga.

Questão 07)
 
Conforme os estudos de Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro (A dinâmica climática e as chuvas do Estado de São Paulo: estudo geográfico em forma de atlas. São Paulo: USP, Instituto de Geografia, 1973), o clima do litoral do Estado de São Paulo resulta da interação de três grandes controles atmosféricos de ordem regional: a circulação secundária, sob a forma dos frequentes embates entre as três massas de ar mais atuantes na região; o oceano, matéria-prima da umidade disponível; e o relevo (Serra do Mar, de orientação SO-NE, que atua como barreira aos ventos úmidos predominantes de SE).

a)    Quais são as três massas de ar mais atuantes no litoral de São Paulo?
b)    Como o relevo atua para formar as chuvas orográficas?

Gab:
a)    As três massas de ar mais atuantes no litoral de São Paulo são: massa polar atlântica, massa tropical atlântica e massa tropical continental.
b)    Chuvas orográficas são as chuvas de relevo. O relevo atua barrando parcialmente as massas de ar úmidas provenientes do litoral, e à medida que o ar úmido se eleva, sua temperatura cai, levando à formação de nuvem e precipitação.

Questão 08)
 
No Brasil, o clima Tropical Atlântico compreende a faixa litorânea que vai do Rio Grande do Norte até o Paraná. A maior parte do estado do Espírito Santo está submetida a esse tipo climático. Sobre o clima
Tropical Atlântico, indique

a)    duas de suas características;
b)    a diferença existente entre o Sudeste e o Nordeste do Brasil em relação ao período do ano em que se verifica a maior concentração de chuvas.

Gab:
a)    Poderão ser indicadas duas das seguintes características do clima Tropical Atlântico: grande umidade proveniente do Oceano Atlântico, influência da massa tropical atlântica, quente e úmida; chuvas intensas; temperaturas elevadas no verão e amenas no inverno; índice pluviométrico médio alto.

b)    No Nordeste, a maior concentração de chuvas ocorre no inverno, ao passo que, no Sudeste, a maior concentração de chuvas ocorre no verão.